O Pros Nacional está veiculando desde a semana passada, postagens nas redes sociais sobre a Reforma da Previdência. A Câmara dos Deputados, já instalou a Comissão Especial (PEC 287/16), para discutir o assunto.
A reforma acaba com a diferença de idade entre homens e mulheres no momento da aposentadoria e com a aposentadoria especial de professores. Também há mudança de regras da aposentadoria rural, que transforma a contribuição sobre a produção em contribuição individual, igualando os rurais aos urbanos nos critérios para a concessão dos benefícios.
O Partido apoia a urgência da reforma da Previdência, mas disse que a discussão com a sociedade deve ser ampliada pelo Congresso, sob o risco de prejudicar direitos adquiridos e pessoas mais vulneráveis. A sigla conta com cinco parlamentares na Câmara dos Deputados, entre eles, o presidente do Pros Paraná, deputado federal Toninho Wandscheer.
Para o Pros Nacional, “ao invés de apertar o bolso do trabalhador, ampliando o tempo de contribuição para 49 anos, o governo teria que devolver os recursos que foram sugados da previdência, cortar a renúncia fiscal e recuperar os 3 milhões de empregos que perdemos. Isso sim, seria o verdadeiro caminho para equilibrar a previdência”.
A gente tem que discutir melhor. Do jeito que está, essa reforma não cola!
Deputado Toninho: Saudações!
Antes de tudo meus parabéns pela sua posição em relação a reforma da Previdência, ela evidencia a sua sintonia com o pensamento e desejos da maioria da população brasileira.
Aproveitando a oportunidade que o assunto me oferece vou dissertar sobre um fato ocorrido no ano de 1976 em Foz do Iguaçu o qual tem relação com a Previdência Social.Na época eu trabalhava na empresa Irmauad, que fazia parte do conglomerado de empresas que formavam a UNICON, responsável pela construção da Hidrelétrica de Itaipu Binacional, na época, a maior do mundo. Na ocasião, tive a oportunidade de assistir várias palestras, dadas por técnicos e representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e do Judiciário Federais e Estaduais, que tratavam sobre todos os assuntos relacionados a construção de uma obra de tamanha magnitude. Foi quando numa destas palestras, onde se tratou dos custos e de onde se formou o capital a ser investido na obra. Ouvi os técnicos da área econômica explicar que, como o Paraguai, parceiro na obra, não tinha indústrias suficientes para usar a energia a qual tinha direito, venderia a sua parte para o Brasil para amortecer a sua dívida. Explicou-se também que o Brasil bancou a obra com investimentos financiados parte pelo FMI (50%) e da Previdência Social a outra parte. .O governo brasileiro venderia essa energia excedente para as distribuidoras que por sua parte repassariam para o nosso parque industrial. Imaginando-se que assim se fez, pergunta-se: com a venda dessa energia, devolveu-se para Previdência Social o dinheiro tomado emprestado, com juros e correção monetária e se não foi devolvido, onde foram parar as dezenas de bilhões de dólares? E os que roubaram a Previdência foram para a cadeia e devolveram o valor roubado? E os milões de brasileiros que fraudulentamente foram aposentados pela lavoura por falta de fiscalização e os milhões de brasileiros que da mesma forma estão ” encostados ” por pericias fraudulentas? No meu entender e diante do acima exposto, fazendo-se uma CPI , séria e honesta, para corrigir e trazer de volta esses valores, a Previdência Social deixará de ser deficitária e passará a ter sobras exuberantes.
O QUE EXISTE NA PREVIDÊNCIA SOCIAL NÃO É ROMBO É SIMPLESMENTE ROUBO!!!
ABRAÇOS.