ESPECIAL: Deputado Toninho Wandscheer rejeita PEC da Reforma da Previdência

O deputado federal Toninho Wandscheer (PR) também concordou em rejeitar o texto da Reforma da Previdência (PEC 287/16), enviado pelo governo federal. O anúncio da Bancada do PROS coincide com as tentativas de Wandscheer em reunir os deputados federais do partido para que se reunissem em um debate mais profundo sobre o tema.

“Temos que tomar uma decisão que seja favorável ao nosso país. Precisamos discutir melhor sobre a Reforma da Previdência, um tempo maior para discutir, aumentar o número de audiências públicas, debater e ouvir a sociedade. O trabalhador não pode pagar por um erro que não foi dele!”, disse Wandscheer.

Na opinião do deputado federal, a melhor decisão sobre a reforma é aquela favorável ao País. “A reforma como está é um retrocesso muito grande para o Brasil. A decisão da Bancada foi correta. Quando a pessoa tem outras rendas, a aposentadoria seria apenas uma bengala de suporte, mas para a maioria dos trabalhadores, a aposentadoria é o que lhe resta para o final da vida”, argumentou o parlamentar.

Trabalhadores Rurais
Segundo Wandscheer, a proposta é muito drástica para uma parcela da população. “A proposta é muito drástica para os trabalhadores rurais e para os pobres que precisam do BPC [Benefício de Prestação Continuada]. Tem de mudar esse texto em relação aos trabalhadores rurais e às pessoas de baixa renda. Seria um absurdo aumentar a idade para aposentadoria rural em 10 anos, como no caso das mulheres, e ainda exigir que contribuam mensalmente!

Isso equivale à exclusão do sistema previdenciário”, disse Wandscheer. Emendas dos deputados buscam corrigir essas distorções, segundo Wandscheer. O debate, no entanto, está apenas começando na Comissão Especial que discute a PEC 187/16. Após as modificações ao texto, na comissão, o relator da proposta deverá apresentar suas considerações a todos os membros do colegiado, os quais decidiram em aceitar o texto ou não, antes da votação em dois turnos do Plenário.

Assessoria com informações Redação/Pros na Câmara

 

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